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Você já ouviu falar em vibração ocupacional? Trata-se de um fenômeno muito frequente nas operações que envolvem ferramentas pneumáticas de aperto e remoção com altos índices de vibração, expondo o trabalhador à chamada Síndrome da Mão Branca.
Este grave distúrbio causa diversos danos aos vasos sanguíneos, nervos, músculos e articulações do pulso e braço, devido à exposição intensiva e repetida à vibração. É assim chamado porque as mãos afetadas ficam pálidas pela falta de circulação sanguínea.
Assim, o grande desafio das empresas é garantir a saúde do trabalhador sem comprometer a produtividade. Vamos entender como é possível reduzir a exposição ao risco de lesões!
Podem ser afetados todos os usuários frequentes de máquinas que vibram durante o uso, como ferramentas pneumáticas manuais, desincrustadores, esmerilhadeiras, chaves de impacto e marteletes, entre outros.
Ferramentas pneumáticas percussivas, como desincrustadores de agulhas e marteletes, são muito utilizadas em operações de manutenção em empresas do segmento de óleo e gás, estaleiros e siderurgia, bem como operações de remoção de ferrugem, pingos de solda e remoção de “cracas” de cascos de navios.
Os marteletes também são usados em grande escala em fundições, para remoção de carepas e material excedente na remoção das peças dos moldes.
O nível de vibração dessas ferramentas e o tempo de acionamento por turno de trabalho são os principais fatores que, juntos, indicam se a pessoa está em risco.
Ou seja: o caminho é diminuir ao máximo os níveis de vibração para não ter que reduzir o tempo de exposição. Afinal, se o operador não puder se expor às vibrações por muito tempo, ele terá que fazer diversas pausas e produzirá menos.
Como exemplo, existe uma norma internacional (ISO 2631) indicando o tempo que uma operação com determinada vibração pode ser executada sem interrupção. Este tempo pode ser até 10 vezes maior se for utilizada uma ferramenta pneumáticas com redução de vibração.
São o que chamamos de ferramentas percussivas — em geral, um jogo de agulhas ou “cinzéis” acionados por um pistão que, de forma cíclica, aplica “batidas” em alta frequência, assim como uma britadeira.
Normalmente, no retorno desse movimento de vaivém há contato entre as partes metálicas do pistão com a máquina. Os modelos com redução de vibração possuem elastômeros que reduzem este impacto, aliviando a carga no corpo do operador — como a linha B18MV, da Chicago.
Prefira modelos com autobalanceador, recurso que ajuda a estabilizar a ferramenta.
Trata-se de um jogo de esferas que, ao girar, compensa as imperfeições do disco abrasivo. A rápida rotação do disco elimina as vibrações, promovendo um desgaste uniforme no disco, equilibrando a ferramenta e reduzindo muito qualquer vibração.
Vale destacar que o custo extra do autobalanceador é rapidamente compensado pela diminuição do consumo de abrasivos e pelo aumento da produtividade.
Prefira chaves de impacto que possuam embreagem com banho de óleo. Nestes modelos, a caixa de embreagem é vedada: o óleo permanece em contato constante com o mecanismo de impacto, proporcionando menor vibração e menos ruído nos impactos realizados pela ferramenta.
Muitas medidas podem ser tomadas para reduzir os riscos de lesões. Escolher a ferramenta certa e limitar o tempo de exposição à vibração é o mais importante, mas outros pontos-chave podem ser levados em consideração para proteger você, seus colegas ou seus funcionários.
Selecionar um motor pneumático é agora mais fácil do que nunca!
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