Torque de parafusos: 5 dicas para apertar rodas em veículos pesados
Cuidados com a saúde e o conforto dos funcionários garantem mais produtividade e menos lesões ocupacionais
Entre as rotinas de manutenção de veículos pesados, o aperto de rodas costuma ser um trabalho exaustivo para o operador, que geralmente trabalha em posições desconfortáveis, com ferramentas pesadas e ruídos em excesso. Por isso, durante o torque de parafusos, lesões ocupacionais são bastante comuns.
Em geral, essas lesões afetam a qualidade de vida do trabalhador e trazem uma série de prejuízos para a empresa, como baixa produtividade e licenças médicas, além de abrirem a possibilidade de que sejam movidas ações trabalhistas, dependendo da gravidade de cada caso.
A boa notícia é que as soluções existem e passam pelo investimento em ferramentas e acessórios que proporcionem maior ergonomia no torque de parafusos.
1.Entenda o papel da ergonomia no seu negócio
Ergonomia é a ciência que estuda a adequação do trabalho ao ser humano, visando satisfação e conforto. A ideia é que as ferramentas complementem as forças e habilidades do operador, minimizando os efeitos de suas limitações físicas, em vez de forçá-lo a se adaptar.
Nesse sentido, estamos falando em investimento e não em despesa: em longo prazo, condições ergonômicas tendem a impulsionar a produtividade e o comprometimento do funcionário ao trabalho realizado, entre outros benefícios.
2. Escolha ferramentas mais leves
O peso das chaves de impacto é um dos fatores que mais causam fadiga no operador, já que existem modelos no mercado que chegam a pesar 20 kg.
Em geral, a fadiga torna o trabalho mais lento e algumas posturas do operador tendem a provocar lesões, especialmente na coluna vertebral. Por isso, procure escolher ferramentas com o menor peso possível.
A chave de impacto CP7783-6, da Chicago Pneumatic, por exemplo, possui apenas 9,5 kg, praticamente a metade do peso de outros modelos do mercado. Mesmo com dimensões reduzidas à primeira vista, a tecnologia dessa ferramenta proporciona alta durabilidade.
3. Prefira ferramentas com menores níveis de vibração
A vibração ocupacional também é um problema nas atividades de torque de parafusos.
O aperto com uma chave de impacto leva poucos segundos e, em tese, atende ao tempo de exposição permitido na legislação trabalhista.
No entanto, a rotina diária pressupõe vários apertos em sequência, de modo que o operador se expõe à vibração por um elevado período de tempo. As lesões causadas por esse hábito podem gerar afastamentos e provocar processos trabalhistas para o empregador.
Ferramentas com peso reduzido, como a CP7783-6, tendem a produzir menos vibração, além de minimizar a emissão de ruídos.
4. Busque um torque de parafusos com o menor ruído possível
O barulho de uma chave de impacto em atividade é, literalmente, ensurdecedor — bem acima dos 100 decibéis permitidos por lei.
Por isso, as empresas costumam fornecer protetores auditivos para os operadores, mas seu uso, muitas vezes, é negligenciado. Como resultado, há um grande risco de processos trabalhistas por perda auditiva. O reclamante ganha a causa, na maioria das vezes, e o prejuízo costuma ser bem maior que o preço de uma ferramenta menos ruidosa.
A redução de ruídos é outro benefício da CP7783-6, mas existem apertadeiras rotativas capazes de executar o mesmo trabalho de torque de parafusos com menos de 90 decibéis – como a CP7600, da Chicago, também chamada de Blue Tork.
Este modelo elimina consideravelmente o desconforto e risco de lesões: é leve (tem apenas 9 kg) e também produz menos vibração, além de garantir maior precisão no aperto.
Com essas características, a BlueTork também é alternativa ideal para garagens que dividem espaço com áreas administrativas, que exigem menos barulho neste ambiente.
5. Use acessórios de sustentação
A posição de aperto de rodas de caminhões e ônibus exige uma posição bem desconfortável: normalmente o operador fica curvado operando uma ferramenta extremamente pesada, e ainda é obrigado a carregá-la nas costas durante a execução do serviço.
Para tornar a operação ainda mais confortável também é possível contar com acessórios como o assento ergonômico CP87029, da Chicago Pneumatic.
Neste aparelho, o operador permanece sentado na altura da roda para não ficar com a coluna curvada, enquanto o balancim suporta o peso da ferramenta. O único esforço durante o torque de parafusos é posicionar a ferramenta no encaixe do parafuso e empurrar o carrinho com a máquina, quando necessário. Vale a pena testar!