Este navegador não é suportado

Você está usando um navegador que não é mais suportado. Para continuar visitando nosso site, escolha um dos seguintes navegadores compatíveis.

Our global presence

Please select a business area and your country and language.

Close

Como escolher uma parafusadeira industrial?

Confira nosso guia para garantir uma operação com máxima eficiência e o mínimo custo possível

Parafusadeira industrial - Chicago Pneumatic


O universo das ferramentas industriais pode parecer elementar, mas esconde pormenores mais complexos do que imaginamos. Por exemplo, você sabe como escolher uma parafusadeira industrial? Em geral, ela é indicada para operações com parafusos e torques menores (entre 4 e 12 Nm), mas não existe uma única ferramenta perfeita para todas as situações: apenas o dimensionamento das variáveis envolvidas em cada aplicação será capaz de garantir máxima eficiência com o menor custo possível.

A parafusadeira errada pode:

  • causar perdas por danos ao parafuso e à junta;
  • comprometer a ergonomia e a saúde do operador;
  • reduzir a durabilidade da ferramenta;
  • diminuir a produtividade.

Como escolher uma parafusadeira para operações industriais? Siga esses 3 passos!


1. Faça um diagnóstico do perfil da aplicação

Determine:

  • Que tipos de material serão utilizados (aço, madeira, plástico)? – Não esqueça de incluir acessórios, como arruelas.
  • Qual o tipo de junta – rígida, flexível ou semiflexível? – Lembre-se que uma junta de aço, por exemplo, se torna menos flexível conforme a adição de arruelas.
  • Quão crítica é a aplicação? Qual o grau de precisão necessária?
  • Qual é a faixa de torque e velocidade requerida?
  • Qual é a intensidade de uso? – Quantas horas de uso contínuo em um ciclo de trabalho.

2. Determine o tipo de parafuso

Existem muitos tipos de parafuso disponível, selecionados conforme a aplicação e os materiais utilizados. A geometria da rosca (que interfere na velocidade de fixação) e o formato da cabeça também influenciam a escolha das parafusadeiras e seus respectivos bits.

Basicamente, 4 fatores devem ser considerados:

  • Qual é o formato da cabeça do parafuso?
  • Qual é o tamanho do parafuso? – Esse dado vai indicar o valor de torque mais adequado.
  • O acesso – Quais são as condições de encaixe do parafuso na junta?
  • Qual é o tipo de bit necessário?

A tabela a seguir indica os tipos de parafuso mais comuns e as situações mais indicadas.

Gráfico tipos de parafusos - Chicago Pneumatic

Esta tabela de referência indica o torque recomentado para cada tamanho de parafuso – mas vale destacar que esses valores podem variar conforme a flexibilidade da junta.

chicago-pneumatic-como-escolher-uma-parafusadeira-1

Gráfico análise de tipos parafusos - Chicago Pneumatic

Nesta etapa de análise, você deve investigar qual é o menor e o maior parafuso a ser aplicado com a mesma ferramenta, estabelecendo o range de torque necessário. A demanda pode ser atendida com uma ou mais parafusadeiras.

3. Determine as especificações da ferramenta

São 4 variáveis fundamentais:

Tipo de acionamento

  • Gatilho: para parafusadeiras do tipo pistola.
  • Alavanca: mais comuns em parafusadeiras retas.
  • Push start: o operador só precisa encostar o bit no parafuso para o aperto começar. É o mais confortável e ergonômico.

Formato da parafusadeira

  • Tipo Pistola: para aplicações com parafuso na horizontal em superfície vertical. Por proporcionar maior firmeza e apoio na empunhadura, garante maior controlabilidade da ferramenta.
  • Reta: formato em linha para aplicações com parafuso vertical em superfície horizontal.

Mecanismo de impacto

Existem diversos mecanismos de impacto que atendem a demandas bastante específicas.

  • Embreagem de impacto (rocking dog): boa para juntas muito flexíveis, propiciando rundown em alta velocidade.
  • Acionamento direto: não tem embreagem, o bit é acionado diretamente e o torque de parada é regulado pela pressão do ar. Punho ergonômico e melhor relação potência/peso.
  • Embreagem positiva: boa para aplicações de torque variadas. Ao contrário do mecanismo de acionamento direto, regulado pela pressão de ar, nesse caso o operador pode forçar o engate da embreagem para aumentar o torque. Excelente para aplicações em madeira.
  • Embreagem deslizante: rundown em alta velocidade, com torque ajustado pela tensão da mola. Facilidade de uso, ajuste e manutenção.
  • Embreagem de desligamento automático (shut-off): a embreagem desliga a parafusadeira automaticamente quando atinge o torque predefinido, garantindo apertos precisos.

A faixa de torque/velocidade

Assim como em outras ferramentas industriais, nesse caso também é preciso determinar a faixa de toque/velocidade conforme o tamanho de parafuso (vide tabela acima) e tipo de junta. Um fio de rosca muito longo demanda alta velocidade para garantir produtividade.

No entanto, se o torque precisar ser finalizado com menor velocidade do que a inicial e a ferramenta não tiver mecanismo de parada automática, o operador poderá perder o controle, apertar demais e danificar uma peça.

Isso acontece quando a junta une materiais com diferentes graus de flexibilidade – controle de torque com parada shut-off evita esse tipo de problema.

As vantagens da parafusadeira do tipo shut-off

As parafusadeiras do tipo shut-off são bastante versáteis e estão disponíveis em versões com várias velocidades, formatos e modo de acionamento para todos os tipos de aplicação. A parada automática evita danos por parafuso solto ou sobretorque, além de garantir a padronização dos processos. Assim, reduz o descarte de peças e custos, além de proporcionar maior produtividade.

Outra vantagem é a economia com consumíveis, pois a parada automática minimiza o desgaste de bits. Também é uma parafusadeira mais ergonômica, sobretudo quando apresenta acionamento do tipo push start.

Clique aqui e conheça os modelos de parafusadeira shut-off e o amplo catálogo de ferramentas industriais da Chicago Pneumatic!

Ainda tem dúvidas sobre como escolher uma parafusadeira industrial? Conte com a ajuda dos nosso especialistas!

Tiago Pultrini
Gerente de vendas